Monte Verde está um encanto em dezembro! A cidade ganha vida com decorações, luzes mágicas e uma programação especial que transforma esse destino na escolha perfeita para o final do ano. Ainda dá tempo de planejar sua viagem e aproveitar a época mais linda do ano. Para ajudar, trouxe duas sugestões de hospedagem: uma para quem quer explorar a cidade sem abrir mão do conforto da pousada e outra para quem busca sossego com vistas deslumbrantes.
Chegando a Monte Verde: A Viagem de Carro
Minha jornada para Monte Verde começou em São Paulo, em uma viagem de carro pela Rodovia Fernão Dias. Foram cerca de duas horas e meia de estrada em um dia quente de primavera. No trajeto, passei por dois pedágios, com tarifas em torno de R$ 2, mas que refletem nas condições da estrada, que poderiam ser melhores. Quando saí da rodovia, o trecho final é sinuoso, mas lindamente moldurado pela natureza exuberante da região – um aperitivo do que estava por vir.
Pelo caminho, lembrei com carinho da minha primeira parceria, na pousada Villa d’Garibaldi, em Joanópolis. Até hoje, não entendi o apelido de “cidade dos lobisomens” (felizmente, não encontrei nenhum, risos). Outra descoberta interessante foram duas fábricas de chocolate: a Callebaut, que traz sua tradição belga, e a Kopenhagen, com raízes brasileiras que remontam a 1928, quando foi fundada por imigrantes dinamarqueses em São Paulo.
Além da Avenida Principal: O Segredo de Monte Verde
Descobri uma Monte Verde que vai além do centrinho movimentado. Na Vila dos Moradores, você encontra mercados, farmácias e restaurantes com preços mais acessíveis. É lá também que fica o Espaço de Arte Cristina Bottallo, uma joia que combina café, exposições, oficinas e peças artesanais incríveis, como bonecas e mesas postas temáticas de Natal. Aos sábados, você ainda pode curtir shows gratuitos!
Minha viagem foi de domingo a terça, mas você pode conferir toda a programação do Natal Cultural nas Montanhas neste link.
Compras em Monte Verde: Muito Além do Tradicional
Monte Verde é conhecida pelas casas de chocolate e café, mas desta vez, algo diferente chamou minha atenção: cosméticos e sabonetes artesanais. Além disso, as lojas de tapetes e mantas são um convite para levar o aconchego da cidade para casa. Mesmo com o calor da primavera, as vitrines estão repletas de roupas e acessórios para o frio – perfeitas para quem visita durante o inverno.
Gastronomia: Da Tradição ao Inusitado
Apesar das temperaturas mais altas da primavera, o fondue continua reinando nos cardápios locais – e com razão, afinal, Monte Verde é chamada de “Suíça Mineira” por um motivo. Mas não faltam opções para agradar a todos os paladares: carnes, peixes, massas, pizzas e até hambúrgueres.
Uma dica imperdível veio da recepcionista da pousada Jardim da Mantiqueira, Paula. Ela me indicou o restaurante Chalana, na Vila dos Moradores. Experimentei um delicioso tutu de feijão com arroz, torresmo, ovo frito, couve e bisteca por apenas R$ 73 – prato que serviu duas pessoas, com refrigerante incluso.
Outro destaque foi a Casa do Strudel, onde paguei R$ 38 por um autêntico strudel de maçã com chantilly. Enquanto saboreia essa iguaria de origem alemã (confirmei, é mesmo!), aproveite a decoração cheia de detalhes encantadores.
Para variar, experimentei uma pizza servida em um prato temático que simulava o Coliseu e finalizei a viagem com um hambúrguer no estilo clássico, mas com brioche artesanal – ambos no centrinho de Monte Verde.
Hospedagem: Duas Experiências Únicas
Minha escolha foi a pousada Jardim da Mantiqueira, localizada a poucos minutos da avenida principal. O atendimento humanizado foi o grande destaque, desde o proprietário, Sr. Valdir, até a simpática cozinheira.
Também visitei a Pedras e Sonhos, outra pousada do Sr. Valdir, com apenas sete chalés que oferecem um cenário de tirar o fôlego. O chalé da pedra é imperdível para quem busca o pôr do sol mais bonito de Monte Verde.
Passei duas diárias aproveitando a estrutura da Jardim da Mantiqueira, mas essa experiência merece um post à parte! Em breve aqui.
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